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VÍDEOS: Bom Dia Rio de terça, 29 de outubro de 2024
Assista aos vídeos do telejornal com as notícias do Rio de Janeiro. Assista aos vídeos do telejornal com as notícias do Rio de Janeiro.
Tue, 29 Oct 2024 13:35:57 -0000
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Homem é chamado na porta de casa e assassinado com mais de 10 tiros em Luís Correia, litoral do Piauí
A perícia foi acionada constatou a morte de Antônio Carlos Vieira dos Santos. Cerca de 11 perfurações foram encontradas no corpo do homem. Homem é assassinado a tiros em Luís Correia, litoral do Piauí. Suspeitos chamaram a vítima na porta de casa. PM-PI Um homem chamado Antônio Carlos Vieira dos Santos, de 40 anos, foi assassinado com mais de 10 tiros na tarde da segunda-feira (29). O crime ocorreu no Povoado Camurupim, em Luís Correia, a 349 km de Teresina. ✅ Siga o canal do g1 Piauí no WhatsApp Conforme o 24º Batalhão da Polícia Militar, dois homens teriam chegado na residência de Antônio por volta das 14h40 e o chamado para fora. No momento em que saiu, a vítima foi atingida por diversos tiros. A perícia foi acionada constatou a morte. Cerca de 11 perfurações foram encontradas no corpo do homem. Compartilhe esta notícia no WhatsApp Compartilhe esta notícia no Telegram A Polícia Civil de Luís Correia está investigando o caso. *Estagiária sob a supervisão de Maria Romero 📲 Confira as últimas notícias do g1 Piauí 📲 Acompanhe o g1 Piauí no Facebook e no Instagram VÍDEOS: assista aos vídeos mais vistos da Rede Clube
Tue, 29 Oct 2024 13:33:57 -0000
A perícia foi acionada constatou a morte de Antônio Carlos Vieira dos Santos. Cerca de 11 perfurações foram encontradas no corpo do homem. Homem é assassinado a tiros em Luís Correia, litoral do Piauí. Suspeitos chamaram a vítima na porta de casa. PM-PI Um homem chamado Antônio Carlos Vieira dos Santos, de 40 anos, foi assassinado com mais de 10 tiros na tarde da segunda-feira (29). O crime ocorreu no Povoado Camurupim, em Luís Correia, a 349 km de Teresina. ✅ Siga o canal do g1 Piauí no WhatsApp Conforme o 24º Batalhão da Polícia Militar, dois homens teriam chegado na residência de Antônio por volta das 14h40 e o chamado para fora. No momento em que saiu, a vítima foi atingida por diversos tiros. A perícia foi acionada constatou a morte. Cerca de 11 perfurações foram encontradas no corpo do homem. Compartilhe esta notícia no WhatsApp Compartilhe esta notícia no Telegram A Polícia Civil de Luís Correia está investigando o caso. *Estagiária sob a supervisão de Maria Romero 📲 Confira as últimas notícias do g1 Piauí 📲 Acompanhe o g1 Piauí no Facebook e no Instagram VÍDEOS: assista aos vídeos mais vistos da Rede Clube
Tue, 29 Oct 2024 13:33:57 -0000
Banco de Leite Humano arrecada produtos de higiene infantil para bebês prematuros internados em Presidente Prudente
Ação 'Ajude um Prematuro' é em alusão à campanha Novembro Roxo. Banco de Leite Humano de Presidente Prudente arrecada produtos de higiene pessoal para bebês prematuros Arquivo/Secom O Banco de Leite Humano de Presidente Prudente (SP) realiza a campanha ‘Ajude Um Prematuro’, que visa arrecadar fraldas e produtos de higiene pessoal para bebês prematuros internados em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) de hospitais públicos. 📱 Participe do Canal do g1 Presidente Prudente e Região no WhatsApp Os interessados podem doar fraldas de recém nascidos ou até tamanho M, sabonetes, shampoos, cotonete, entre outros produtos de higiene pessoal dos bebês. A arrecadação será realizada durante todo o mês de novembro, que é considerado o mês da sensibilidade sobre a prematuridade. “Essa campanha está alinhada ao Novembro Roxo, que é o mês de sensibilização da causa da prematuridade e a gente faz o ‘Ajude um Prematuro' alguns dias antes de iniciar novembro. Existem muitas famílias carentes com bebês recém-nascidos e prematuros hospitalizados em hospitais públicos e a gente visa dar um apoio humanitário e social nesse momento”, disse Adriana Monteiro, diretora do Banco de Leite Humano. Ao todo são 33 bebês prematuros hospitalizados divididos em quatro hospitais de Presidente Prudente. Além dos produtos de higiene em novembro, o Banco de Leite ajuda as crianças prematuras internadas em condições diversas durante o ano todo. “A nossa principal missão é fornecer esse alimento que é vida para os bebês de extrema importância para a imunidade deles, para que eles consigam sair o mais rápido possível dessa situação”, enfatiza Adriana. Banco de Leite humano faz arrecadação para ajudar famílias A diretora também ressalta que as mães que amamentam também podem ajudar o estoque de leite materno da unidade. “As mães às vezes se preocupam que é muito pouco [leite], se ela tirar vai faltar para o filho dela e não vai, é o contrário: quanto mais ela tira, mais ela vai produzir. A gente lembra também da doação porque nos meses de dezembro e janeiro o pessoal sai de férias e muitas doadoras param de doar. Continuamos necessitando de doações para atender a demanda de uma necessidade um pouco maior”, afirmou à TV Fronteira. As doações dos produtos de higiene podem ser feitas até dia 12 de novembro no Banco de Leite Humano ou na Farmácia Central, de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h. Os interessados em contribuir podem tirar dúvidas pelo telefone (18) 3229-1249. Serviço 🚼🤱 O Banco de Leite Humano de Presidente Prudente fica na Avenida Washington Luiz, nº 112 , Centro. Já a Farmácia Central fica na Avenida Washington Luiz, nº 191, esquina com a Rua Dr. Doutor José Foz, no Centro. VÍDEOS: Tudo sobre a região de Presidente Prudente Veja mais notícias em g1 Presidente Prudente e Região.
Tue, 29 Oct 2024 13:33:46 -0000
Ação 'Ajude um Prematuro' é em alusão à campanha Novembro Roxo. Banco de Leite Humano de Presidente Prudente arrecada produtos de higiene pessoal para bebês prematuros Arquivo/Secom O Banco de Leite Humano de Presidente Prudente (SP) realiza a campanha ‘Ajude Um Prematuro’, que visa arrecadar fraldas e produtos de higiene pessoal para bebês prematuros internados em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) de hospitais públicos. 📱 Participe do Canal do g1 Presidente Prudente e Região no WhatsApp Os interessados podem doar fraldas de recém nascidos ou até tamanho M, sabonetes, shampoos, cotonete, entre outros produtos de higiene pessoal dos bebês. A arrecadação será realizada durante todo o mês de novembro, que é considerado o mês da sensibilidade sobre a prematuridade. “Essa campanha está alinhada ao Novembro Roxo, que é o mês de sensibilização da causa da prematuridade e a gente faz o ‘Ajude um Prematuro' alguns dias antes de iniciar novembro. Existem muitas famílias carentes com bebês recém-nascidos e prematuros hospitalizados em hospitais públicos e a gente visa dar um apoio humanitário e social nesse momento”, disse Adriana Monteiro, diretora do Banco de Leite Humano. Ao todo são 33 bebês prematuros hospitalizados divididos em quatro hospitais de Presidente Prudente. Além dos produtos de higiene em novembro, o Banco de Leite ajuda as crianças prematuras internadas em condições diversas durante o ano todo. “A nossa principal missão é fornecer esse alimento que é vida para os bebês de extrema importância para a imunidade deles, para que eles consigam sair o mais rápido possível dessa situação”, enfatiza Adriana. Banco de Leite humano faz arrecadação para ajudar famílias A diretora também ressalta que as mães que amamentam também podem ajudar o estoque de leite materno da unidade. “As mães às vezes se preocupam que é muito pouco [leite], se ela tirar vai faltar para o filho dela e não vai, é o contrário: quanto mais ela tira, mais ela vai produzir. A gente lembra também da doação porque nos meses de dezembro e janeiro o pessoal sai de férias e muitas doadoras param de doar. Continuamos necessitando de doações para atender a demanda de uma necessidade um pouco maior”, afirmou à TV Fronteira. As doações dos produtos de higiene podem ser feitas até dia 12 de novembro no Banco de Leite Humano ou na Farmácia Central, de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h. Os interessados em contribuir podem tirar dúvidas pelo telefone (18) 3229-1249. Serviço 🚼🤱 O Banco de Leite Humano de Presidente Prudente fica na Avenida Washington Luiz, nº 112 , Centro. Já a Farmácia Central fica na Avenida Washington Luiz, nº 191, esquina com a Rua Dr. Doutor José Foz, no Centro. VÍDEOS: Tudo sobre a região de Presidente Prudente Veja mais notícias em g1 Presidente Prudente e Região.
Tue, 29 Oct 2024 13:33:46 -0000
Espécie de peixe possivelmente extinta é redescoberta em Itanhaém (SP)
Animal vive em poças temporárias em meio à floresta de restinga. Espécie Leptopanchax itanhaensis redescoberta em Itanhaém (SP) Amanda Selinger Um peixe considerado possivelmente extinto foi redescoberto em Itanhaém (SP) no início deste ano, surpreendendo os pesquisadores que acreditavam na sua extinção há quase duas décadas. A descoberta foi publicada na revista Biota Neotropica no último dia 14 de outubro. A espécie, Leptopanchax itanhaensis, descrita oficialmente em 2008 com registros anteriores de 2000 e 2005, vivia em uma poça que foi destruída em 2007. Desde então, múltiplas tentativas de encontrar novos exemplares fracassaram, levando os especialistas a concluir que o peixe poderia estar extinto — uma suposição desmentida em fevereiro deste ano com a nova e rara aparição. De acordo com João Henrique Alliprandini da Costa, pesquisador e doutorando na UNESP Câmpus do Litoral Paulista, em São Vicente, diversos fatores contribuíram para essa descoberta. Um deles foi seu projeto de doutorado, que busca entender a composição das espécies que habitam poças temporárias e valas de estrada, como o Leptopanchax itanhaensis. A realização de coletas nesses locais aumentou a probabilidade de encontrar o animal. Além disso, sabendo da possibilidade, os pesquisadores decidiram ir até a coordenada mencionada na descrição original da espécie, que indicava a poça onde ela foi inicialmente localizada. Na ocasião, os pesquisadores encontraram cinco indivíduos de Leptopanchax itanhaensis em uma poça temporária e em uma vala de estrada na sub-bacia do Rio Preto. Até o momento acredita-se que o animal ocorra somente em Itanhaém. Momento da retirada do primeiro exemplar redescoberto Amanda Selinger “Não conseguimos achar nada na coordenada exata, mas na mata ao redor foi possível reencontrar a espécie. No mês de março, encontramos a espécie por acaso em uma vala de estrada que já amostrávamos fazia algum tempo. Então esse conjunto de informações, mais o fato de estarmos em meses mais chuvosos, uma vez que essa espécie é um peixe anual – ou seja, os ovos eclodem com a chuva – levou até esse momento”, revela o pesquisador. Para João, o mais significativo nessa redescoberta é a esperança que ela desperta para a conservação da espécie, restrita àquela região específica e a um território limitado. Ele acredita que o sentimento predominante é o de que ainda há muito a ser explorado e compreendido sobre o animal. “A sensação foi uma mistura de choque e felicidade. Estava acostumado a ver vídeos no Instagram de pesquisadores encontrando espécies de aves presumidas como possivelmente extintas, e se abraçando. No nosso caso, claro que a felicidade foi constante, pela espécie, mas a competição entre os membros da equipe para ver quem conseguia encontrar mais um indivíduo (o que é muito importante para os dados da pesquisa) e para dar a atenção necessária ao peixe (como levar ele ainda em vida para a fotografia), foi alta! Isso se deve ao fato da nossa equipe estar trabalhando durante muito tempo juntos, e ter muita sintonia, mas no fundo – foi divertido”, conta João. Além disso, o doutorando comenta que, embora os pesquisadores estejam frequentemente acostumados a observar e falar sobre biodiversidade em grandes escalas — o que é realmente essencial —, olhar sob a perspectiva de uma única espécie traz um valor especial. Coordenadora Ursulla Pereira Souza coletando na poça em que a espécie foi reencontrada Amanda Selinger “Descobrir que ela ainda está ali é um primeiro passo para conhecê-la, e, consequentemente, conservá-la. E, por mais que para nós pode vir a parecer que é apenas uma espécie, para a preservação dela, significa muito mesmo. Assim, isso é apenas um pequeno primeiro passo para muito trabalho que tem que ser feito para a conhecer e preserve a espécie, que só existe em Itanhaém. E isso, abre portas para muitas pesquisas”. A espécie Até o momento, sabe-se que essa espécie habita poças temporárias em meio à floresta de restinga, caracterizadas por águas extremamente ácidas e com baixa concentração de oxigênio, devido à característica do próprio Rio Preto. Informações adicionais sobre o peixe ainda são limitadas, e os pesquisadores estão investigando aspectos de sua fisiologia, alimentação e reprodução para compreendê-la melhor. “O tamanho máximo registrado para a espécie quando descrita foi de 2,5 cm, ou seja, a espécie é, naturalmente, de pequeno tamano corpóreo. Acreditamos sim, que o tamanho reduzido da espécie pode ter dificultado os avistamos da espécie, apesar do registro de esforços de coleta atrás dela”, aponta João. Ele ainda conta que a maioria das espécies do gênero Leptopanchax são raras na natureza e ameaçadas de extinção. Equipe de pesquisadores envolvidos na redescoberta da espécie Amanda Selinger Os pesquisadores estão realizando o monitoramento das poças temporárias na região mensalmente, não necessariamente por conta da espécie redescoberta, mas por todas as outras que estão estudando no conjunto. A pesquisa é orientada pelo professor Dr. Rafael Mendonça Duarte, da UNESP, com coorientação da professora Dra. Ursulla Pereira Souza, da UNISANTA. O artigo resultante dessa pesquisa foi assinado pelo professor Dr. Francisco Langeani, da UNESP de São José do Rio Preto, além dos mestrandos da UNISANTA, Amanda Selinger e Thomas Alves Vidal. O projeto conta com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) e do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia - Centro de Estudos de Adaptações Aquáticas da Amazônia (INCT - ADAPTA II). VÍDEOS: Destaques Terra da Gente Veja mais conteúdos sobre a natureza no Terra da Gente
Tue, 29 Oct 2024 13:33:29 -0000
Animal vive em poças temporárias em meio à floresta de restinga. Espécie Leptopanchax itanhaensis redescoberta em Itanhaém (SP) Amanda Selinger Um peixe considerado possivelmente extinto foi redescoberto em Itanhaém (SP) no início deste ano, surpreendendo os pesquisadores que acreditavam na sua extinção há quase duas décadas. A descoberta foi publicada na revista Biota Neotropica no último dia 14 de outubro. A espécie, Leptopanchax itanhaensis, descrita oficialmente em 2008 com registros anteriores de 2000 e 2005, vivia em uma poça que foi destruída em 2007. Desde então, múltiplas tentativas de encontrar novos exemplares fracassaram, levando os especialistas a concluir que o peixe poderia estar extinto — uma suposição desmentida em fevereiro deste ano com a nova e rara aparição. De acordo com João Henrique Alliprandini da Costa, pesquisador e doutorando na UNESP Câmpus do Litoral Paulista, em São Vicente, diversos fatores contribuíram para essa descoberta. Um deles foi seu projeto de doutorado, que busca entender a composição das espécies que habitam poças temporárias e valas de estrada, como o Leptopanchax itanhaensis. A realização de coletas nesses locais aumentou a probabilidade de encontrar o animal. Além disso, sabendo da possibilidade, os pesquisadores decidiram ir até a coordenada mencionada na descrição original da espécie, que indicava a poça onde ela foi inicialmente localizada. Na ocasião, os pesquisadores encontraram cinco indivíduos de Leptopanchax itanhaensis em uma poça temporária e em uma vala de estrada na sub-bacia do Rio Preto. Até o momento acredita-se que o animal ocorra somente em Itanhaém. Momento da retirada do primeiro exemplar redescoberto Amanda Selinger “Não conseguimos achar nada na coordenada exata, mas na mata ao redor foi possível reencontrar a espécie. No mês de março, encontramos a espécie por acaso em uma vala de estrada que já amostrávamos fazia algum tempo. Então esse conjunto de informações, mais o fato de estarmos em meses mais chuvosos, uma vez que essa espécie é um peixe anual – ou seja, os ovos eclodem com a chuva – levou até esse momento”, revela o pesquisador. Para João, o mais significativo nessa redescoberta é a esperança que ela desperta para a conservação da espécie, restrita àquela região específica e a um território limitado. Ele acredita que o sentimento predominante é o de que ainda há muito a ser explorado e compreendido sobre o animal. “A sensação foi uma mistura de choque e felicidade. Estava acostumado a ver vídeos no Instagram de pesquisadores encontrando espécies de aves presumidas como possivelmente extintas, e se abraçando. No nosso caso, claro que a felicidade foi constante, pela espécie, mas a competição entre os membros da equipe para ver quem conseguia encontrar mais um indivíduo (o que é muito importante para os dados da pesquisa) e para dar a atenção necessária ao peixe (como levar ele ainda em vida para a fotografia), foi alta! Isso se deve ao fato da nossa equipe estar trabalhando durante muito tempo juntos, e ter muita sintonia, mas no fundo – foi divertido”, conta João. Além disso, o doutorando comenta que, embora os pesquisadores estejam frequentemente acostumados a observar e falar sobre biodiversidade em grandes escalas — o que é realmente essencial —, olhar sob a perspectiva de uma única espécie traz um valor especial. Coordenadora Ursulla Pereira Souza coletando na poça em que a espécie foi reencontrada Amanda Selinger “Descobrir que ela ainda está ali é um primeiro passo para conhecê-la, e, consequentemente, conservá-la. E, por mais que para nós pode vir a parecer que é apenas uma espécie, para a preservação dela, significa muito mesmo. Assim, isso é apenas um pequeno primeiro passo para muito trabalho que tem que ser feito para a conhecer e preserve a espécie, que só existe em Itanhaém. E isso, abre portas para muitas pesquisas”. A espécie Até o momento, sabe-se que essa espécie habita poças temporárias em meio à floresta de restinga, caracterizadas por águas extremamente ácidas e com baixa concentração de oxigênio, devido à característica do próprio Rio Preto. Informações adicionais sobre o peixe ainda são limitadas, e os pesquisadores estão investigando aspectos de sua fisiologia, alimentação e reprodução para compreendê-la melhor. “O tamanho máximo registrado para a espécie quando descrita foi de 2,5 cm, ou seja, a espécie é, naturalmente, de pequeno tamano corpóreo. Acreditamos sim, que o tamanho reduzido da espécie pode ter dificultado os avistamos da espécie, apesar do registro de esforços de coleta atrás dela”, aponta João. Ele ainda conta que a maioria das espécies do gênero Leptopanchax são raras na natureza e ameaçadas de extinção. Equipe de pesquisadores envolvidos na redescoberta da espécie Amanda Selinger Os pesquisadores estão realizando o monitoramento das poças temporárias na região mensalmente, não necessariamente por conta da espécie redescoberta, mas por todas as outras que estão estudando no conjunto. A pesquisa é orientada pelo professor Dr. Rafael Mendonça Duarte, da UNESP, com coorientação da professora Dra. Ursulla Pereira Souza, da UNISANTA. O artigo resultante dessa pesquisa foi assinado pelo professor Dr. Francisco Langeani, da UNESP de São José do Rio Preto, além dos mestrandos da UNISANTA, Amanda Selinger e Thomas Alves Vidal. O projeto conta com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) e do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia - Centro de Estudos de Adaptações Aquáticas da Amazônia (INCT - ADAPTA II). VÍDEOS: Destaques Terra da Gente Veja mais conteúdos sobre a natureza no Terra da Gente
Tue, 29 Oct 2024 13:33:29 -0000
Ex-professora de cursos e palestrante: saiba quem foi enfermeira encontrada morta dentro de casa em Salvador
Morte de Juliana Maciel Machado Paiva, de 30 anos, não tem indício de crime. No entanto, caso é investigado pela 11ª Delegacia Territorial de Tancredo Neves. Juliana Paiva foi encontrada morta na casa onde morava, em Salvador Reprodução/Redes Sociais A enfermeira Juliana Maciel Machado Paiva, de 30 anos, encontrada morta dentro de casa no domingo (27), em Salvador, era mestre em enfermagem e saúde pela Universidade Federal da Bahia (Ufba). A profissional também era especialista em gestão da qualidade e segurança em serviços de saúde, e em urgência e emergência. A Polícia Civil informou que a morte de Juliana Paiva não tem indícios de crime. Ainda assim, o caso é investigado pela 11ª Delegacia Territorial de Tancredo Neves. Juliana Maciel trabalhava em uma clínica médica no bairro de Nazaré, na capital baiana. Durante a trajetória profissional, atuou como professora de curso técnico em enfermagem, e também realizava consultorias, mentorias e palestras sobre a área da saúde. Adolescente de 15 anos é encontrado morto em quadra de esportes no interior da Bahia Mulher é encontrada morta debaixo de cama em Salvador As guias para remoção do corpo e realização de perícia foram expedidas e os laudos do Departamento de Polícia Técnica (DPT) devem esclarecer a causa do óbito. Não há detalhes sobre velório e sepultamento do corpo da enfermeira. Juliana Paiva palestrava sobre assuntos relacionados a saúde Reprodução/Redes Sociais Veja mais notícias do estado no g1 Bahia. Assista aos vídeos do g1 e TV Bahia 💻
Tue, 29 Oct 2024 13:32:12 -0000
Morte de Juliana Maciel Machado Paiva, de 30 anos, não tem indício de crime. No entanto, caso é investigado pela 11ª Delegacia Territorial de Tancredo Neves. Juliana Paiva foi encontrada morta na casa onde morava, em Salvador Reprodução/Redes Sociais A enfermeira Juliana Maciel Machado Paiva, de 30 anos, encontrada morta dentro de casa no domingo (27), em Salvador, era mestre em enfermagem e saúde pela Universidade Federal da Bahia (Ufba). A profissional também era especialista em gestão da qualidade e segurança em serviços de saúde, e em urgência e emergência. A Polícia Civil informou que a morte de Juliana Paiva não tem indícios de crime. Ainda assim, o caso é investigado pela 11ª Delegacia Territorial de Tancredo Neves. Juliana Maciel trabalhava em uma clínica médica no bairro de Nazaré, na capital baiana. Durante a trajetória profissional, atuou como professora de curso técnico em enfermagem, e também realizava consultorias, mentorias e palestras sobre a área da saúde. Adolescente de 15 anos é encontrado morto em quadra de esportes no interior da Bahia Mulher é encontrada morta debaixo de cama em Salvador As guias para remoção do corpo e realização de perícia foram expedidas e os laudos do Departamento de Polícia Técnica (DPT) devem esclarecer a causa do óbito. Não há detalhes sobre velório e sepultamento do corpo da enfermeira. Juliana Paiva palestrava sobre assuntos relacionados a saúde Reprodução/Redes Sociais Veja mais notícias do estado no g1 Bahia. Assista aos vídeos do g1 e TV Bahia 💻
Tue, 29 Oct 2024 13:32:12 -0000
Mulher com HIV deve ser indenizada por empresa após ser exposta e demitida de emprego
Demissão aconteceu no mesmo dia que relatou a empresa assédio moral por colegas de trabalho. Ao todo, ela deve receber R$ 22 mil por danos morais e direitos trabalhistas. Mulher deve ser indenizada após ser demitida por discriminação por ter o vírus HIV Uma mulher que vive com Vírus da Imunodeficiência Humana, conhecido como HIV (sigla em inglês), deve ser indenizada por ter sido exposta e depois demitida de emprego em uma empresa do ramo agroindustrial, em Barro Alto, na região central de Goiás. A ex-funcionária deve receber R$ 22.431,06. A decisão não cabe mais recurso. “É uma vida normal que a gente leva. Agora as pessoas estão com esse preconceito. Mesmo ganhando, não vai mudar a questão do que eu sofro até hoje. Porque quando eu vejo, assim, as pessoas de lá do serviço, lembro tudinho de novo que aconteceu”, disse a vítima em entrevista à TV Anhanguera. ✅ Clique e siga o canal do g1 GO no WhatsApp O g1 solicitou nota de posicionamento ao advogado da empresa, por mensagem enviada às 7h30, mas não houve resposta até a última atualização deste texto. A reportagem não vai informar o nome da empresa para evitar a identificação da vítima. A mulher descobriu que tem HIV há 11 anos e, segundo especialistas, com o tratamento, uma pessoa que tem o vírus não oferece risco de transmiti-lo. De acordo com a advogada da ex-funcionária, Layane Chaves, ela decidiu não informar a empresa sobre ser portadora do vírus, mas uma colega espalhou a situação como um boato pejorativo. O caso aconteceu em junho de 2023, quando a mulher, que trabalhava como auxiliar de produção, estava de atestado médico e uma colega teria perguntado no escritório, para que todos ouvissem, se a “mulher que tem AIDS” teria faltado. LEIA TAMBÉM: Pai de santo é suspeito de passar HIV de propósito para estudante Laboratório é condenado a indenizar paciente por erro em resultado de exame de HIV, em Goiânia Criança de 2 anos é forçada pela mãe a tomar coquetel para tratamento de HIV, diz polícia Ao retornar do atestado e ter sido alertada por outros colegas do tom pejorativo usado, a vítima comunicou a situação para a chefia, que garantiu que resolveria a situação. No entanto, a mulher foi demitida ao final do dia sem justificativa, segundo o processo do caso. Ela procurou a advogada por não ter recebido os valores do acordo com a empresa, mas Layana verificou que se tratava de uma demissão discriminatória por ser portadora do vírus. “A indenização é por conta do dano moral sofrido decorrente a isso e a conduta do empregador, que foi a de demitir e de não coibir que o assunto se espalhasse na empresa. O que relata ter vivido na empresa configura preconceito”, disse a advogada. Foi decidido que a funcionária deve receber R$ 22.431,06. Além dos danos morais já mencionados, este valor também é referente ao pagamento de direitos trabalhistas (como férias, salário e 13º), indenização por danos morais por dispensa discriminatória e ainda uma multa pelo artigo 477 da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), que fala sobre rescisão do contrato de trabalho sem justa causa. A empresa tem até quarta-feira (30) para efetuar o pagamento, conforme apontou a decisão proferida no dia 26 de setembro pelo juiz Quessio Cesar Rabelodo. Mulher que vive com HIV falou sobre preconceito que sofreu em empresa em Barro Alto, Goiás Reprodução / TV Anhanguera HIV A Lei nº 14.289, sancionada em 2022, obriga o sigilo sobre a condição de pessoas infectadas pelo vírus HIV, hepatites crônicas, com hanseníase ou tuberculose. O sigilo é obrigatório no âmbito dos serviços de saúde, estabelecimentos de ensino, locais de trabalho, administração pública, segurança pública, processos judiciais e mídias escrita e audiovisual. Segundo o médico infectologista, Marcelo Daher, o HIV é uma doença controlável, que tem tratamento. “O risco de transmissão nas pessoas que estão em tratamento e com carga viral indetectável, é zero. E o risco de transmissão em situações de trabalho, do dia a dia, também é zero. Você compartilhar o mesmo ambiente de trabalho, conviver com uma pessoa com HIV, não oferece nenhum risco”, disse ele. 📱 Veja outras notícias da região no g1 Goiás.
Tue, 29 Oct 2024 13:31:55 -0000
Demissão aconteceu no mesmo dia que relatou a empresa assédio moral por colegas de trabalho. Ao todo, ela deve receber R$ 22 mil por danos morais e direitos trabalhistas. Mulher deve ser indenizada após ser demitida por discriminação por ter o vírus HIV Uma mulher que vive com Vírus da Imunodeficiência Humana, conhecido como HIV (sigla em inglês), deve ser indenizada por ter sido exposta e depois demitida de emprego em uma empresa do ramo agroindustrial, em Barro Alto, na região central de Goiás. A ex-funcionária deve receber R$ 22.431,06. A decisão não cabe mais recurso. “É uma vida normal que a gente leva. Agora as pessoas estão com esse preconceito. Mesmo ganhando, não vai mudar a questão do que eu sofro até hoje. Porque quando eu vejo, assim, as pessoas de lá do serviço, lembro tudinho de novo que aconteceu”, disse a vítima em entrevista à TV Anhanguera. ✅ Clique e siga o canal do g1 GO no WhatsApp O g1 solicitou nota de posicionamento ao advogado da empresa, por mensagem enviada às 7h30, mas não houve resposta até a última atualização deste texto. A reportagem não vai informar o nome da empresa para evitar a identificação da vítima. A mulher descobriu que tem HIV há 11 anos e, segundo especialistas, com o tratamento, uma pessoa que tem o vírus não oferece risco de transmiti-lo. De acordo com a advogada da ex-funcionária, Layane Chaves, ela decidiu não informar a empresa sobre ser portadora do vírus, mas uma colega espalhou a situação como um boato pejorativo. O caso aconteceu em junho de 2023, quando a mulher, que trabalhava como auxiliar de produção, estava de atestado médico e uma colega teria perguntado no escritório, para que todos ouvissem, se a “mulher que tem AIDS” teria faltado. LEIA TAMBÉM: Pai de santo é suspeito de passar HIV de propósito para estudante Laboratório é condenado a indenizar paciente por erro em resultado de exame de HIV, em Goiânia Criança de 2 anos é forçada pela mãe a tomar coquetel para tratamento de HIV, diz polícia Ao retornar do atestado e ter sido alertada por outros colegas do tom pejorativo usado, a vítima comunicou a situação para a chefia, que garantiu que resolveria a situação. No entanto, a mulher foi demitida ao final do dia sem justificativa, segundo o processo do caso. Ela procurou a advogada por não ter recebido os valores do acordo com a empresa, mas Layana verificou que se tratava de uma demissão discriminatória por ser portadora do vírus. “A indenização é por conta do dano moral sofrido decorrente a isso e a conduta do empregador, que foi a de demitir e de não coibir que o assunto se espalhasse na empresa. O que relata ter vivido na empresa configura preconceito”, disse a advogada. Foi decidido que a funcionária deve receber R$ 22.431,06. Além dos danos morais já mencionados, este valor também é referente ao pagamento de direitos trabalhistas (como férias, salário e 13º), indenização por danos morais por dispensa discriminatória e ainda uma multa pelo artigo 477 da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), que fala sobre rescisão do contrato de trabalho sem justa causa. A empresa tem até quarta-feira (30) para efetuar o pagamento, conforme apontou a decisão proferida no dia 26 de setembro pelo juiz Quessio Cesar Rabelodo. Mulher que vive com HIV falou sobre preconceito que sofreu em empresa em Barro Alto, Goiás Reprodução / TV Anhanguera HIV A Lei nº 14.289, sancionada em 2022, obriga o sigilo sobre a condição de pessoas infectadas pelo vírus HIV, hepatites crônicas, com hanseníase ou tuberculose. O sigilo é obrigatório no âmbito dos serviços de saúde, estabelecimentos de ensino, locais de trabalho, administração pública, segurança pública, processos judiciais e mídias escrita e audiovisual. Segundo o médico infectologista, Marcelo Daher, o HIV é uma doença controlável, que tem tratamento. “O risco de transmissão nas pessoas que estão em tratamento e com carga viral indetectável, é zero. E o risco de transmissão em situações de trabalho, do dia a dia, também é zero. Você compartilhar o mesmo ambiente de trabalho, conviver com uma pessoa com HIV, não oferece nenhum risco”, disse ele. 📱 Veja outras notícias da região no g1 Goiás.
Tue, 29 Oct 2024 13:31:55 -0000
Motorista morre após carro cair em ribanceira em Itaporanga D'Ajuda
De acordo com a polícia, após a queda, a vítima ficou presa às ferragens. Motorista morre após carro cair em ribanceira em Itaporanga D'Ajuda Arquivo pessoal Um motorista morreu após o veículo que ele dirigia cair em uma ribanceira às margens da rodovia SE-265, no Povoado Salvadorzinho, no município de Itaporanga D’Ajuda, na manhã desta terça-feira (29). Clique aqui para seguir o canal do g1 SE no Whatsapp De acordo com o Batalhão de Polícia Rodoviária Estadual (BPRv), após a queda, a vítima ficou presa às ferragens do veículo. A suspeita é que o acidente tenha ocorrido durante a madrugada. O Corpo de Bombeiros e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência atenderam a ocorrência. O Instituto Médico Legal foi acionado para recolher o corpo da vítima, que ainda não foi identificada. Motorista morre após carro cair em ribanceira em Itaporanga D'Ajuda Arquivo pessoal
Tue, 29 Oct 2024 13:30:52 -0000
De acordo com a polícia, após a queda, a vítima ficou presa às ferragens. Motorista morre após carro cair em ribanceira em Itaporanga D'Ajuda Arquivo pessoal Um motorista morreu após o veículo que ele dirigia cair em uma ribanceira às margens da rodovia SE-265, no Povoado Salvadorzinho, no município de Itaporanga D’Ajuda, na manhã desta terça-feira (29). Clique aqui para seguir o canal do g1 SE no Whatsapp De acordo com o Batalhão de Polícia Rodoviária Estadual (BPRv), após a queda, a vítima ficou presa às ferragens do veículo. A suspeita é que o acidente tenha ocorrido durante a madrugada. O Corpo de Bombeiros e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência atenderam a ocorrência. O Instituto Médico Legal foi acionado para recolher o corpo da vítima, que ainda não foi identificada. Motorista morre após carro cair em ribanceira em Itaporanga D'Ajuda Arquivo pessoal
Tue, 29 Oct 2024 13:30:52 -0000
Taioba mansa x taioba brava: conheça as diferenças dessa planta tropical e rica em nutrientes
Algumas espécies bravas têm folhas maiores e talos roxos, enquanto a mansa possui bordas lisas e textura suave. Taioba é uma planta tropical rica em nutrientes e de grande importância cultural no Brasil Kinmatsu Lin/iNaturalist A taioba (Xanthosoma sagittifolium), planta tropical rica em nutrientes e de grande importância cultural no Brasil, carrega o apelido de “tesouro verde agroflorestal”, principalmente nas regiões Sudeste, onde é consumida há gerações. No entanto, para que seja aproveitada de forma segura, é essencial entender a diferença entre a taioba mansa, comestível e valorizada na culinária, e a taioba brava, que contém oxalato de cálcio em níveis elevados e pode causar sérias reações, como irritação na boca e na garganta, mesmo após o cozimento. A diferença entre a taioba mansa e a taioba brava é fundamental para o consumo seguro dessa planta tão apreciada na culinária. A taioba-mansa possui folhas em formato de coração, com bordas lisas e textura suave. Suas nervuras são discretas e seguem o contorno da folha de forma harmoniosa. Algumas espécies de taiobas bravas são muito parecidas com a mansa, mas têm diferenças sutis, como folhas maiores e talos roxos Flavia Soares Bezerra Okumoto De acordo com Magnólia Aparecida, professora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), as taiobas bravas, especialmente as do gênero Alocasia e Colocasia, são muito parecidas com a mansa, mas têm diferenças sutis, como folhas maiores e talos roxos em algumas espécies. Considerada uma das Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANCs) mais nutritivas, a taioba mansa é valorizada por seu alto teor de proteínas, fibras, vitamina C, cálcio e ferro, essenciais para o fortalecimento do sistema imunológico e a prevenção de doenças. “Além disso, a taioba é rica em compostos fenólicos e flavonoides, que conferem à planta uma potente ação antioxidante”, acrescenta a professora Magnólia. A taioba é valorizada por seu alto teor de proteínas, fibras, vitamina C, cálcio e ferro lionsmaneluna/iNaturalist Estudos recentes indicam ainda que a taioba pode auxiliar no controle da glicemia e tem potencial para prevenir doenças cardiovasculares e câncer de intestino, além de atuar no combate à osteoporose. “As folhas de taioba apresentam maiores teores de nitrogênio, cálcio, boro, cobre e manganês, quando comparada às folhas de ora-pro-nóbis, bertalha e beldroega, por exemplo. 100g de folhas de taioba é suficiente para fornecer 41, 57 e 34% das exigências de cálcio, cobre e manganês, respectivamente. A inclusão destas espécies no cardápio pode auxiliar na redução de carências nutricionais da população”, explica a agrônoma. Como consumir A utilização da taioba na culinária é diversificada, podendo ser refogada, usada como recheio de salgados e tortas, ou em molhos. As folhas são a principal parte comestível, mas os rizomas também podem ser consumidos se bem cozidos ou quando processados na forma de farinha. A utilização da taioba na culinária é diversificada, podendo ser refogada, usada como recheio de salgados e tortas, ou em molhos ssnp023/iNaturalist Segundo Magnólia, em algumas regiões do Brasil as folhas de taioba são consumidas refogadas em gordura de porco, bem cozidas, até que fiquem com aspecto sedoso. “Geralmente é servida com angu, um cozido pastoso de fubá de milho. As folhas são rasgadas entre suas nervuras. Os talos também podem ser consumidos, sendo necessário retirar a película externa, os quais podem ser picados e refogados junto com a taioba”, diz. Outra forma de aproveitamento é utilizá-las no preparo de empanado. Para isso, os talos são cortados ao meio no sentido longitudinal e, em seguida, empanados e fritos. As folhas e talos também podem ser usados no preparo de recheios, omeletes, patês, tortas, pizzas entre outros pratos salgados. Palmito grelhado com pesto de taioba feito pelo chef de cozinha Tadeu Reis Mariane Rossi/g1 No entanto, a pesquisadora explica que é importante que as folhas e talos sejam sempre usadas pré-cozidas. A planta não deve ser consumida crua, por conter partes possuem ráfides de oxalato de cálcio, considerado um antinutriente, que se for consumida de forma in natura causa um desconforto na boca e garganta. Identidade cultural Além de sua importância alimentar, a taioba carrega uma história de resiliência e identidade cultural, presente desde os tempos coloniais até a gastronomia contemporânea. Para comunidades indígenas, quilombolas e caiçaras, taioba sempre foi uma planta essencial, cultivada por ser resistente, nutritiva e de fácil manejo lyly09/iNaturalist Originária da América Tropical, a taioba é muito mais do que uma simples hortaliça. Para comunidades indígenas, quilombolas e caiçaras, ela sempre foi uma planta essencial, cultivada por ser resistente, nutritiva e de fácil manejo. A taioba, além de ser um “tesouro verde” no contexto agroflorestal e nutricional, é também valorizada pelos povos originários por uma característica menos conhecida: sua capacidade de repelir insetos. De acordo com a pesquisadora Magnólia Aparecida, as sementes, folhas e talos da taioba, ao serem submetidos à decocção — um processo de fervura para extrair compostos ativos das plantas —, são transformados em uma substância natural que afugenta insetos. Na época colonial, alimentos como a taioba, o inhame e o cará eram desprezados pelas elites, que preferiam ingredientes trazidos da Europa. No entanto, as classes populares — especialmente comunidades negras e indígenas — mantiveram esses alimentos em suas mesas, transformando-os em parte fundamental da identidade culinária brasileira “Hoje, a taioba ganhou espaço na alta gastronomia”, observa a professora. Esse movimento de trazer a taioba para a alta gastronomia também destaca um novo olhar sobre ingredientes nativos e suas relações com sustentabilidade e identidade cultural. Sustentabilidade e agricultura Cada vez mais, sistemas agroflorestais têm sido discutidos como uma alternativa sustentável para a agricultura, oferecendo benefícios que vão além da produção alimentar. Taioba se destaca por suas folhas largas e a capacidade de adaptação ao sombreamento, que a tornam especialmente benéfica para o solo candy_white_andrew/iNaturalist Esses sistemas misturam espécies agrícolas e florestais em uma mesma área, replicando a diversidade e as interações naturais das florestas. Ao contrário do monocultivo, eles promovem a saúde do solo e a biodiversidade, ajudam a conservar a umidade, controlam a erosão e aumentam a fertilidade. Dentro desses sistemas, a taioba se destaca por suas folhas largas e a capacidade de adaptação ao sombreamento, que a tornam especialmente benéfica para o solo. Ao ser cultivada junto a outras plantas de maior porte, como o café, a taioba contribui para a retenção de umidade e a prevenção da erosão, protegendo as raízes das árvores e promovendo um ambiente favorável para o desenvolvimento de outras culturas. “Essas características são essenciais para proteger as raízes das árvores e proporcionar sombra às pequenas mudas de outras espécies, como o café, criando um ambiente mais favorável ao seu desenvolvimento inicial”, conclui a professora. VÍDEOS: Destaques Terra da Gente Veja mais conteúdos sobre a natureza no Terra da Gente
Tue, 29 Oct 2024 13:29:28 -0000
Algumas espécies bravas têm folhas maiores e talos roxos, enquanto a mansa possui bordas lisas e textura suave. Taioba é uma planta tropical rica em nutrientes e de grande importância cultural no Brasil Kinmatsu Lin/iNaturalist A taioba (Xanthosoma sagittifolium), planta tropical rica em nutrientes e de grande importância cultural no Brasil, carrega o apelido de “tesouro verde agroflorestal”, principalmente nas regiões Sudeste, onde é consumida há gerações. No entanto, para que seja aproveitada de forma segura, é essencial entender a diferença entre a taioba mansa, comestível e valorizada na culinária, e a taioba brava, que contém oxalato de cálcio em níveis elevados e pode causar sérias reações, como irritação na boca e na garganta, mesmo após o cozimento. A diferença entre a taioba mansa e a taioba brava é fundamental para o consumo seguro dessa planta tão apreciada na culinária. A taioba-mansa possui folhas em formato de coração, com bordas lisas e textura suave. Suas nervuras são discretas e seguem o contorno da folha de forma harmoniosa. Algumas espécies de taiobas bravas são muito parecidas com a mansa, mas têm diferenças sutis, como folhas maiores e talos roxos Flavia Soares Bezerra Okumoto De acordo com Magnólia Aparecida, professora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), as taiobas bravas, especialmente as do gênero Alocasia e Colocasia, são muito parecidas com a mansa, mas têm diferenças sutis, como folhas maiores e talos roxos em algumas espécies. Considerada uma das Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANCs) mais nutritivas, a taioba mansa é valorizada por seu alto teor de proteínas, fibras, vitamina C, cálcio e ferro, essenciais para o fortalecimento do sistema imunológico e a prevenção de doenças. “Além disso, a taioba é rica em compostos fenólicos e flavonoides, que conferem à planta uma potente ação antioxidante”, acrescenta a professora Magnólia. A taioba é valorizada por seu alto teor de proteínas, fibras, vitamina C, cálcio e ferro lionsmaneluna/iNaturalist Estudos recentes indicam ainda que a taioba pode auxiliar no controle da glicemia e tem potencial para prevenir doenças cardiovasculares e câncer de intestino, além de atuar no combate à osteoporose. “As folhas de taioba apresentam maiores teores de nitrogênio, cálcio, boro, cobre e manganês, quando comparada às folhas de ora-pro-nóbis, bertalha e beldroega, por exemplo. 100g de folhas de taioba é suficiente para fornecer 41, 57 e 34% das exigências de cálcio, cobre e manganês, respectivamente. A inclusão destas espécies no cardápio pode auxiliar na redução de carências nutricionais da população”, explica a agrônoma. Como consumir A utilização da taioba na culinária é diversificada, podendo ser refogada, usada como recheio de salgados e tortas, ou em molhos. As folhas são a principal parte comestível, mas os rizomas também podem ser consumidos se bem cozidos ou quando processados na forma de farinha. A utilização da taioba na culinária é diversificada, podendo ser refogada, usada como recheio de salgados e tortas, ou em molhos ssnp023/iNaturalist Segundo Magnólia, em algumas regiões do Brasil as folhas de taioba são consumidas refogadas em gordura de porco, bem cozidas, até que fiquem com aspecto sedoso. “Geralmente é servida com angu, um cozido pastoso de fubá de milho. As folhas são rasgadas entre suas nervuras. Os talos também podem ser consumidos, sendo necessário retirar a película externa, os quais podem ser picados e refogados junto com a taioba”, diz. Outra forma de aproveitamento é utilizá-las no preparo de empanado. Para isso, os talos são cortados ao meio no sentido longitudinal e, em seguida, empanados e fritos. As folhas e talos também podem ser usados no preparo de recheios, omeletes, patês, tortas, pizzas entre outros pratos salgados. Palmito grelhado com pesto de taioba feito pelo chef de cozinha Tadeu Reis Mariane Rossi/g1 No entanto, a pesquisadora explica que é importante que as folhas e talos sejam sempre usadas pré-cozidas. A planta não deve ser consumida crua, por conter partes possuem ráfides de oxalato de cálcio, considerado um antinutriente, que se for consumida de forma in natura causa um desconforto na boca e garganta. Identidade cultural Além de sua importância alimentar, a taioba carrega uma história de resiliência e identidade cultural, presente desde os tempos coloniais até a gastronomia contemporânea. Para comunidades indígenas, quilombolas e caiçaras, taioba sempre foi uma planta essencial, cultivada por ser resistente, nutritiva e de fácil manejo lyly09/iNaturalist Originária da América Tropical, a taioba é muito mais do que uma simples hortaliça. Para comunidades indígenas, quilombolas e caiçaras, ela sempre foi uma planta essencial, cultivada por ser resistente, nutritiva e de fácil manejo. A taioba, além de ser um “tesouro verde” no contexto agroflorestal e nutricional, é também valorizada pelos povos originários por uma característica menos conhecida: sua capacidade de repelir insetos. De acordo com a pesquisadora Magnólia Aparecida, as sementes, folhas e talos da taioba, ao serem submetidos à decocção — um processo de fervura para extrair compostos ativos das plantas —, são transformados em uma substância natural que afugenta insetos. Na época colonial, alimentos como a taioba, o inhame e o cará eram desprezados pelas elites, que preferiam ingredientes trazidos da Europa. No entanto, as classes populares — especialmente comunidades negras e indígenas — mantiveram esses alimentos em suas mesas, transformando-os em parte fundamental da identidade culinária brasileira “Hoje, a taioba ganhou espaço na alta gastronomia”, observa a professora. Esse movimento de trazer a taioba para a alta gastronomia também destaca um novo olhar sobre ingredientes nativos e suas relações com sustentabilidade e identidade cultural. Sustentabilidade e agricultura Cada vez mais, sistemas agroflorestais têm sido discutidos como uma alternativa sustentável para a agricultura, oferecendo benefícios que vão além da produção alimentar. Taioba se destaca por suas folhas largas e a capacidade de adaptação ao sombreamento, que a tornam especialmente benéfica para o solo candy_white_andrew/iNaturalist Esses sistemas misturam espécies agrícolas e florestais em uma mesma área, replicando a diversidade e as interações naturais das florestas. Ao contrário do monocultivo, eles promovem a saúde do solo e a biodiversidade, ajudam a conservar a umidade, controlam a erosão e aumentam a fertilidade. Dentro desses sistemas, a taioba se destaca por suas folhas largas e a capacidade de adaptação ao sombreamento, que a tornam especialmente benéfica para o solo. Ao ser cultivada junto a outras plantas de maior porte, como o café, a taioba contribui para a retenção de umidade e a prevenção da erosão, protegendo as raízes das árvores e promovendo um ambiente favorável para o desenvolvimento de outras culturas. “Essas características são essenciais para proteger as raízes das árvores e proporcionar sombra às pequenas mudas de outras espécies, como o café, criando um ambiente mais favorável ao seu desenvolvimento inicial”, conclui a professora. VÍDEOS: Destaques Terra da Gente Veja mais conteúdos sobre a natureza no Terra da Gente
Tue, 29 Oct 2024 13:29:28 -0000
Homem fica ferido no rosto após sofrer tentativa de homicídio em shopping de Cuiabá
A vítima contou à polícia que ja tinha sido roubada pelo suspeito há cerca de duas semanas. PMMT SIRENE Andréa Lobo/Gcom-MT Um homem de 55 anos ficou ferido após sofrer uma tentativa de homicídio, em um shopping, no Bairro Jardim Aclimação, em Cuiabá, nessa segunda-feira (28). O atual estado de saúde dele não foi informado. O g1 entrou em contato com o shopping mas, até a publicação desta reportagem, não obteve retorno. À Polícia Militar, a vítima contou que já tinha sido roubada pelo suspeito há cerca de duas semanas e que nessa segunda, após sair de um órgão no Centro Político Administrativo, o suspeito começou segui-la novamente. O homem ainda relatou que entrou no shopping para se desvencilhar do suspeito, que passou a xingá-lo, momento que respondeu e foi golpeada por um objeto cortante no rosto. Em seguida, o suspeito foi contido pelos seguranças do shopping até a chegada da PM, e os bombeiros civis realizaram um curativo na vítima. Os dois foram encaminhados para a central de flagrantes. O suspeito foi ouvido pelo delegado e assinou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) por lesão corporal, segundo a Polícia Civil.
Tue, 29 Oct 2024 13:28:41 -0000
A vítima contou à polícia que ja tinha sido roubada pelo suspeito há cerca de duas semanas. PMMT SIRENE Andréa Lobo/Gcom-MT Um homem de 55 anos ficou ferido após sofrer uma tentativa de homicídio, em um shopping, no Bairro Jardim Aclimação, em Cuiabá, nessa segunda-feira (28). O atual estado de saúde dele não foi informado. O g1 entrou em contato com o shopping mas, até a publicação desta reportagem, não obteve retorno. À Polícia Militar, a vítima contou que já tinha sido roubada pelo suspeito há cerca de duas semanas e que nessa segunda, após sair de um órgão no Centro Político Administrativo, o suspeito começou segui-la novamente. O homem ainda relatou que entrou no shopping para se desvencilhar do suspeito, que passou a xingá-lo, momento que respondeu e foi golpeada por um objeto cortante no rosto. Em seguida, o suspeito foi contido pelos seguranças do shopping até a chegada da PM, e os bombeiros civis realizaram um curativo na vítima. Os dois foram encaminhados para a central de flagrantes. O suspeito foi ouvido pelo delegado e assinou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) por lesão corporal, segundo a Polícia Civil.
Tue, 29 Oct 2024 13:28:41 -0000
EPTV1 - Ribeirão e Franca
Telejornal é transmitido de segunda-feira a sábado, a partir das 11h45. EPTV1 - Ribeirão e Franca Telejornal é transmitido de segunda-feira a sábado, a partir das 11h45.
Tue, 29 Oct 2024 13:26:20 -0000
Telejornal é transmitido de segunda-feira a sábado, a partir das 11h45. EPTV1 - Ribeirão e Franca Telejornal é transmitido de segunda-feira a sábado, a partir das 11h45.
Tue, 29 Oct 2024 13:26:20 -0000